Close Menu
Agencia CearenseAgencia Cearense
    Menu
    • Ceará
    • Brasil
    • Mundo
    • Entretenimento
    • Meio Ambiente
    • Ciência
    • Concursos
    • Cultura
    • Economia
    • Tecnologia
    • Inovação
    • Educação
    • Esportes
    • Saúde e Bem-Estar
    • Turismo
    • Ciência
    • Giselle Dutra
    • Ranne Almeida
    What's Hot

    Vieira defende ida de Lula à Rússia no Dia da Vitória contra nazismo

    maio 21, 2025

    Medicamentos genéricos no Brasil: ranking revela quais são os campeões de venda

    maio 21, 2025

    Plantas para Energia Positiva: as favoritas de 2025

    maio 21, 2025
    X (Twitter) Instagram YouTube RSS
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Agencia CearenseAgencia Cearense
    Canal Whatsapp
    • Home
    • Notícias
      • Ceará
      • Brasil
      • Mundo
    • Entretenimento

      Plantas para Energia Positiva: as favoritas de 2025

      maio 21, 2025

      Jennifer Lopez é processada por publicar fotos de si mesma no Instagram; entenda

      maio 21, 2025

      Viih Tube mostra treino na academia após perder 15 kg

      maio 21, 2025

      Filho de Emilie Kiser, influenciadora do TikTok, morre aos 3 anos; polícia detalha caso

      maio 20, 2025

      Bota 70s com vestido: a tendência vintage que está de volta no inverno 2025

      maio 20, 2025
    • Tecnologia

      Deep Research deve ganhar botão de exportar relatórios em PDF

      maio 14, 2025

      One UI 7 chega para S22, S23 FE e mais celulares no Brasil; saiba como baixar

      maio 13, 2025

      Google muda visual do widget para tela inicial no Android; veja como ficou

      maio 10, 2025

      Google vaza por engano como será o novo visual do Android; confira as imagens

      maio 7, 2025

      Microsoft alerta sobre fim de vida do Windows 10 em breve

      maio 7, 2025
    • Saúde e Bem-Estar

      Medicamentos genéricos no Brasil: ranking revela quais são os campeões de venda

      maio 21, 2025

      Conheça os benefícios da granola à saúde

      maio 21, 2025

      Frango xadrez com legumes: versão saudável, saborosa e fácil de fazer

      maio 21, 2025

      Nova secretária da saúde de Fortaleza anuncia reabastecimento de medicamentos em postos e realização de cirurgias

      maio 21, 2025

      Qual o intervalo ideal entre as séries para ganhar músculos?

      maio 20, 2025
    • Colunas
      • Giselle Dutra
      • Ranne Almeida
    Agencia CearenseAgencia Cearense

    Impunidade de militares perpetuou tradição golpista, diz historiador

    By Agência Cearensemaio 21, 2025 Brasil
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

     

    Com mais de 20 livros publicados e o reconhecimento de ser um dos maiores especialistas em ditadura militar do país, o historiador Carlos Fico planeja se aposentar em breve. O “último livro”, como ele mesmo prevê, será lançado na semana que vem com o título “Utopia autoritária brasileira: como os militares ameaçam a democracia brasileira desde o nascimento da República até hoje”.

    Em entrevista à Agência Brasil, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comentou o desejo de publicar algo que pudesse alcançar o grande público e fosse relevante para a sociedade. Nesse sentido, o tema dialoga diretamente com a realidade atual.

    No livro, ele defende que todas as crises institucionais no Brasil, desde a Proclamação da República em 1899, foram causadas pelos militares. A atuação deles se destacou historicamente por dois aspectos. A convicção de superioridade sobre os civis, que não estariam preparados para governar a sociedade, e a interpretação de que possuem licença constitucional para intervir na política.

    Segundo o historiador, as lógicas intervencionistas e autoritárias têm se perpetuado há mais de 100 anos muito por causa da forma como a sociedade brasileira lidou com os militares. A impunidade foi o padrão. Nenhum daqueles envolvidos em golpes ou em tentativas de golpe de Estado foi preso nesse tempo todo.

    O momento de lançamento do livro é oportuno. Nesta quarta-feira (20), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, de forma unânime, tornar réus mais dez acusados de integrar o plano golpista para manter Jair Bolsonaro na presidência, depois de perder as eleições de 2022. Entre os réus, há nove militares. Qualquer condenação, portanto, seria um acontecimento inédito na história do país.

    Agência Brasil – Qual é a ideia central do livro que está sendo lançado neste mês?


    Brasília (DF), 21/05/2025 - Capa do livro Utopia autoritária, de Carlos Fico. Impunidade de militares perpetuou tradição golpista Foto: Editora Crítica/Divulgação
    Brasília (DF), 21/05/2025 - Capa do livro Utopia autoritária, de Carlos Fico. Impunidade de militares perpetuou tradição golpista Foto: Editora Crítica/Divulgação
    Capa do livro Utopia autoritária, de Carlos Fico. Impunidade de militares perpetuou tradição golpista – Foto Editora Crítica/Divulgação

    Carlos Fico – O livro foi escrito para o grande público, sem ter amarras acadêmicas. Mas tem uma espécie de tese, que é demonstrar que todas as crises institucionais no Brasil, desde a Proclamação da República, foram causadas pelos militares. Eu chamo de crises institucionais aquelas que acabam levando à ruptura da legalidade constitucional.

    Para demonstrar isso, analisei em detalhes todos os episódios que podem ser caracterizados como golpes de Estado, tentativas de golpe e pronunciamentos militares. Mostro, em cada capítulo, a participação e a proeminência militar que conduziu a essas crises institucionais.

    Começa com a deposição de Dom Pedro II, que foi a Proclamação da República, um golpe militar. Depois a tentativa de golpe militar em 1904, também em 1922 e 1924. O golpe militar que houve no interior da Revolução de 30. Depois o golpe de 1937, e assim por diante.

    Agência Brasil – Por que a escolha da expressão utopia autoritária no título?

    Carlos Fico – Chamo de utopia autoritária a hipótese que desenvolvi nos meus estudos acadêmicos sobre a ditadura militar. Ficou muito visível a percepção dos militares de que eles são superiores aos civis, de que a sociedade é despreparada até para votar e só elege político demagogo, e de que os próprios políticos são corruptos.

    Com o passar dos anos, fui me dando conta de que esse tipo de percepção existe há muito tempo, desde o fim da Guerra do Paraguai e a proclamação da República. E de que continua até os dias de hoje. Essa concepção equivocada é a justificativa, o pretexto que sempre esteve presente em mais de uma dezena de golpes e tentativas descritas no livro.

    Agência Brasil – Por que a Guerra do Paraguai é o marco dessa forma de pensar e de agir dos militares na política brasileira?

    Carlos Fico – Desde o final do conflito, os militares começam a desenvolver uma ideia de missão especial, sobretudo porque eles venceram a Guerra do Paraguai depois de muitos sacrifícios. A guerra foi muito longa, demorou muitos anos, teve muitas mortes, inclusive por doenças.

    Eles voltaram ao Brasil se sentindo obviamente vitoriosos, mas também maltratados pelo poder civil, pelo Império e pelo Conselho de Ministros. A partir daí, essa interferência dos militares na política foi crescendo. Eles passaram a se considerar com esse direito, passaram a ter uma visão de que o poder civil era corrompido e de que precisavam interferir na política.

    Agência Brasil – Com tantos exemplos de autoritarismo na história brasileira, podemos dizer que é parte de uma mentalidade nacional? Algo específico da nossa cultura política?

    Carlos Fico – Existe autoritarismo em muitos países, inclusive com intervencionismo militar. Não é uma peculiaridade do Brasil. Agora, o que a gente percebe é que há democracias mais consolidadas, inclusive de países que já tiveram esse tipo de intervencionismo, que se baseiam fundamentalmente na proeminência do poder civil.

    O que aconteceu em 2022 e 2023 é uma marca da fragilidade institucional da nossa democracia. Eu falo sobre isso na conclusão do livro, me refiro aos episódios ocorridos no fim do governo Bolsonaro, que mostram a atualidade dessa tradição intervencionista.

    Agência Brasil – Militares estiveram à frente das crises institucionais, mas o que dizer do apoio que eles receberam de outros segmentos sociais?

    Carlos Fico – A utopia autoritária está presente em outros setores, que também têm visão elitista de que a sociedade é despreparada. Em muitos momentos da história política brasileira, a gente vê que a elite tem essa percepção de que o eleitor, sobretudo os mais pobres, não entendem bem a política.

    Sobre a participação popular, há algumas tentativas de golpe que não tiveram muito apoio. Algumas iniciativas golpistas de militares foram desconhecidas da maior parte do povo e não contavam com apoio amplo.

    Em outros casos, como em 1964, a gente pode falar que houve muitos setores da sociedade que defendiam a derrubada do presidente João Goulart. E, mais recentemente, houve durante o governo Bolsonaro um ativismo militar muito grande, que repercutiu em vários setores da sociedade.

    Agência Brasil – Alguns desses ativistas evocavam até a Constituição para defender o golpe militar.

    Carlos Fico – Sim, vimos bolsonaristas mais radicais pedindo a intervenção militar por meio daquela loucura que é a aplicação do artigo 142 da Constituição. Esse é um tema que eu trabalho muito no livro. O que ele é e por que foi tão mencionado pelos bolsonaristas radicais.

    A história começa na Proclamação da República, no que chamo de atribuição excessiva de poderes aos militares por todas as nossas constituições. Começou na Constituição de 1891, justamente porque os militares tiveram papel preponderante, afinal foi um golpe militar.

    Acabaram conquistando poderes excessivos de garantia dos poderes constitucionais, que eles chamam de GPC, uma atribuição que não deveria estar presente na Constituição e está desde a de 1891. Depois, isso foi sendo reproduzido de alguma forma nas diversas constituições seguintes, em 1930, 1946, 1967, 1969, inclusive na de 1988.

    Uma pretensão grande que tenho é que as pessoas na leitura desse livro se deem conta da necessidade de alterar essa passagem do artigo 142, que é a atribuição aos militares de serem os garantidores dos poderes constitucionais. Passagem que eles interpretam como uma substituição do velho Poder Moderador do Império. O que é uma interpretação equivocada. Embora todo mundo saiba disso, os militares até hoje continuam interpretando como sendo uma licença constitucional para intervir na política.

    Agência Brasil – Quando a gente lembra da ditadura militar de 1964 a 1985, um dos pontos críticos é a Lei da Anistia, de 1979, que teve seus benefícios estendidos dos presos e exilados políticos para os agentes do Estado que cometeram uma série de crimes. Qual o peso da falta de responsabilização dos militares para que essa lógica intervencionista na política continue durante tanto tempo?

    Carlos Fico – É total, é total. Você lembra muito bem desse aspecto e, no livro, eu mostro uma coisa chocante que é o fato de nenhum militar golpista ter sido preso. Nenhum. E quando começou a ter algum inquérito, alguma coisa nesse sentido, imediatamente veio uma anistia aprovada pelo Congresso. Nunca houve qualquer punição.

    De modo que o que está acontecendo hoje em dia é totalmente inédito. O fato de a Justiça atuar, de a Polícia Federal ter feito um inquérito, de a Procuradoria da República ter encaminhado a denúncia, de a denúncia ter sido aceita e agora de o Supremo transformar os denunciados em réus, isso jamais aconteceu.

    Então, é claro que tem um significado. Espero que essas pessoas sejam condenadas e que não haja anistia. Muita gente me pergunta se vai haver anistia. Se eu olhar para a história, é mais fácil acreditar que sim, porque o padrão foi de impunidade. E isso tem impacto realmente muito grande na perpetuação desse intervencionismo até hoje.

    Fonte Matéria

    Faça seu comentário
    Brasil
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email

    LEIA TAMBÉM

    Vieira defende ida de Lula à Rússia no Dia da Vitória contra nazismo

    maio 21, 2025

    Cármen Lúcia denuncia racismo sofrido por ministra do TSE

    maio 21, 2025

    Fávaro vê sinais de que China pode regionalizar restrições a frango

    maio 21, 2025
    LEIA +

    Receba notícias em seu e-mail

    Cadastre seu e-mail e receba as últimas notícias em primeira mão sobre tudo o que acontece no Ceará e no mundo em tempo real!

    Ceará

    “Vacinar é ato de amor”, diz especialista sobre proteção de crianças e idosos contra gripe

    maio 20, 2025

    Vacinação contra a gripe será liberada para todos os públicos a partir desta terça (20/05)

    maio 20, 2025

    Adagri intensifica ações de combate à Influenza Aviária no Ceará

    maio 19, 2025
    Brasil

    Vieira defende ida de Lula à Rússia no Dia da Vitória contra nazismo

    maio 21, 2025

    Cármen Lúcia denuncia racismo sofrido por ministra do TSE

    maio 21, 2025

    Fávaro vê sinais de que China pode regionalizar restrições a frango

    maio 21, 2025
    Mundo

    Ex-vice da Bolívia diz que esquerda precisa se atualizar

    maio 21, 2025

    França vai construir prisão na Amazônia para extremistas

    maio 21, 2025

    Hezbollah: O que se sabe sobre o grupo no Brasil

    maio 20, 2025

    Biden agradece ‘amor e apoio’ após diagnóstico de câncer

    maio 19, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp RSS
    • Home
    • Ceará
    • Entretenimento
    • Tecnologia
    • Saúde e Bem-Estar
    • Redação
    © 2025 Agência Cearense - Desenvolvido por Abelha Soluções.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.