Outro ponto positivo é poder controlar com exatidão velocidade, inclinação, distância e gasto calórico. Ainda não tem obstáculos que podem causar torções, como buracos.
Esforço físico
Quando se trata do esforço físico demandado pelas duas modalidades, há discordâncias. Um estudo feito com mulheres de meia-idade e publicado na Nature indicou que, em ritmo intenso, o gasto energético é maior na rua que na esteira.
Especialistas como Ana Paula Simões, ortopedista, traumatologista e médica do esporte, e Luiz Eduardo Ritt, cardiologista e presidente do Departamento de Ergometria, Exercício, Cardiologia Nuclear e Reabilitação Cardiovascular da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) explicam que isso provavelmente ocorre pois o movimento giratório da lona da esteira reduz a necessidade de que o corpo realize a propulsão, reduzindo o esforço.
Além disso, como já falamos, na rua a resistência do vento pode aumentar o esforço e há outros fatores que podem tornar o exercício mais exigente, como desníveis, obstáculos, acelerações para voltar ao ritmo após diminuir a velocidade por causa de um pedestre, um carro, um cachorro…
Porém, um estudo de revisão publicado na revista Springer Nature Link concluiu que, tanto na corrida na esteira quanto na rua, o corpo se movimenta e os músculos são ativados de maneira parecida –quando não há desníveis, buracos etc.