Nova York recebe nesta quinta-feira (11) a principal cerimônia pelos 24 anos dos atentados de 11 de Setembro, no Memorial construído no local das antigas Torres Gêmeas. O evento, que contará com a leitura dos nomes das vítimas e instantes de silêncio nos horários exatos dos ataques, ocorre em um contexto de forte comoção no país, um dia após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiros em Utah.
Além do ato no marco zero, em Manhattan, homenagens estão previstas no Pentágono, em Washington, e em Shanksville, na Pensilvânia, onde caiu o voo 93. No Pentágono, o presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania Trump participam da cerimônia em tributo aos 184 militares e civis mortos no local. Em Shanksville, a cerimônia terá leitura de nomes, momentos de silêncio e a presença do secretário de Assuntos de Veteranos, Doug Collins.
As celebrações deste ano ganharam atenção especial das autoridades devido à intensificação da violência política no país. Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, foi morto enquanto discursava em um evento universitário. O tiro partiu de longa distância, e as buscas pelo atirador seguem em andamento. A morte de Kirk, um dos mais conhecidos defensores da agenda pró-Trump entre jovens, causou forte repercussão nacional.
Kirk, que havia fundado sua organização aos 18 anos, se tornou figura de destaque na política americana por mobilizar jovens conservadores, publicar livros, apresentar programas de rádio e manter um podcast de grande alcance. Ele era presença frequente em universidades e nas redes sociais, onde acumulava milhões de seguidores.
O aniversário dos ataques de 2001 costuma ser um momento de união nacional. Neste ano, entretanto, a lembrança da tragédia convive com o agravamento da polarização política e a escalada de episódios violentos no debate público dos Estados Unidos.
Com informações do G1

