No segundo dia de julgamento da trama golpista, a defesa do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira alegou que ele buscou evitar que Jair Bolsonaro avançasse em planos para subverter a democracia após as eleições de 2022.
O advogado Andrew Fernandes afirmou que Nogueira não fazia parte da organização criminosa apontada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e destacou que há elementos suficientes para comprovar a inocência do general.
“Ele atuou ativamente para demover o ex-presidente da República de qualquer medida nesse sentido. Está mais do que provado que o general Paulo Sérgio é inocente”, disse o defensor.
Acusação da PGR
Segundo a denúncia da PGR, Paulo Sérgio teria se reunido com Bolsonaro e outros integrantes do núcleo central da articulação golpista para discutir alternativas que poderiam impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O órgão o acusa de integrar reuniões em que circulou a chamada “minuta do golpe”, documento que previa medidas de exceção para reverter o resultado eleitoral.
Continuidade do julgamento
A sessão desta quarta-feira (3) faz parte da análise da ação penal contra os oito réus do “núcleo 1”. As defesas têm uma hora para se manifestar, antes que os ministros da Primeira Turma iniciem a votação sobre absolvições ou condenações.
Com informações do g1

