À medida que o corpo envelhece, as necessidades nutricionais mudam e isso inclui o magnésio. Mas, qual o melhor magnésio para tomar depois dos 50 anos?
Com mais de 50 anos, é comum surgir a dúvida sobre qual o melhor tipo de magnésio para tomar, seja para ajudar no sono, na memória, no controle das cãibras ou na saúde dos ossos.
A verdade é que existem diferentes formas de magnésio, e nem todas são ideais para essa fase da vida.
Aqui, no SaúdeLAB, você vai entender para que serve o magnésio após os 50, quais são os tipos mais indicados e como escolher a melhor opção com segurança e respaldo científico.
Para que serve o magnésio no corpo após os 50 anos?
O magnésio participa de mais de 300 reações bioquímicas no organismo. Ele é essencial para o funcionamento dos músculos, nervos, cérebro, coração, metabolismo energético e ossos.
Após os 50 anos, a sua importância se torna ainda maior por causa de mudanças naturais no corpo, como:
- Redução da densidade óssea
- Maior risco de cãibras, fadiga muscular e insônia
- Aumento de alterações no humor e na memória
- Dificuldades no funcionamento intestinal
- Possíveis alterações na pressão arterial e função cardíaca
Estudos sugerem que uma ingestão adequada de magnésio está associada a melhor controle da pressão, menor risco de doenças cardiovasculares, melhora da qualidade do sono e menor prevalência de osteoporose em idosos.
🟢 Os principais tipos de magnésio e suas diferenças
Nem todo suplemento de magnésio é igual. Conheça os principais e suas indicações:
Tipo de Magnésio | Benefício principal | Ideal para |
---|---|---|
Cloreto de magnésio | Equilíbrio geral, articulações | Pessoas com dores articulares e intestino preso |
Dimalato de magnésio | Energia e dores musculares | Quem sente fadiga e desconforto muscular |
Glicina ou bisglicinato | Relaxamento, sono e intestino | Quem sofre com insônia ou intestino preso |
Citrato de magnésio | Atuação intestinal e absorção moderada | Pessoas com constipação leve |
Treonato de magnésio | Função cognitiva e memória | Indicado para foco e saúde cerebral |
Cada tipo tem um perfil diferente, e a escolha deve considerar os sintomas, o objetivo e a tolerância individual.
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Qual o melhor magnésio para tomar depois dos 50?
Para quem já passou dos 50 anos, os tipos de magnésio mais recomendados são:
- Magnésio bisglicinato (ou glicina): excelente biodisponibilidade, suave para o intestino e eficaz para quem tem insônia, ansiedade, dores musculares ou problemas intestinais.
- Magnésio dimalato: útil para quem sente fadiga crônica, dores musculares ou tem fibromialgia.
- Treonato de magnésio: ainda menos comum, mas com pesquisas promissoras para memória e função cognitiva, ideal para quem deseja suporte cerebral.
Essas formas oferecem melhor absorção e são mais bem toleradas, especialmente por pessoas mais velhas, que podem ter maior sensibilidade gastrointestinal ou absorção intestinal reduzida.
A escolha, no entanto, deve considerar o histórico de saúde, o uso de medicamentos e a presença de sintomas específicos. A orientação de um médico ou nutricionista é essencial.
Como tomar o magnésio corretamente?
A forma de uso do magnésio pode interferir diretamente nos seus benefícios. Algumas orientações importantes:
- Horário: geralmente à noite, para potencializar o relaxamento e o sono.
- Com ou sem alimentos: o bisglicinato pode ser tomado com ou sem alimentos; outras formas, como o cloreto, costumam ser melhor toleradas com alimentos.
- Dose média recomendada: a Ingestão Diária Recomendada (IDR) para adultos com mais de 50 anos é de cerca de 320 mg para mulheres e 420 mg para homens, segundo o National Institutes of Health (NIH).
Evite doses elevadas sem orientação profissional. Doses acima de 350 mg por dia em suplementos podem causar efeitos colaterais como diarreia, náuseas ou cólicas.
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Quando o magnésio começa a fazer efeito?
O tempo de ação do magnésio varia conforme o tipo e o estado de deficiência da pessoa. De modo geral:
- Melhora do sono: em 1 a 2 semanas
- Redução de cãibras e dores musculares: em até 2 semanas
- Melhora da função intestinal: pode ser notada nos primeiros dias (dependendo da forma)
- Função cognitiva e humor: efeitos perceptíveis após 3 a 4 semanas
A regularidade no uso é fundamental para que os efeitos sejam consistentes.
Quem deve evitar ou tomar com cautela?
Embora o magnésio seja considerado seguro na maioria dos casos, existem situações que exigem atenção:
- Pessoas com insuficiência renal: risco de acúmulo de magnésio no sangue
- Uso de certos medicamentos, como diuréticos, antibióticos e medicamentos para o coração
- Quadros de diarreia crônica: o magnésio pode agravar a condição, dependendo da forma utilizada
Nestes casos, a suplementação só deve ser feita com supervisão médica.
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Dicas finais para escolher o melhor magnésio depois dos 50
- Dê preferência a formas queladas, como bisglicinato ou dimalato, pela maior absorção.
- Escolha marcas confiáveis, com boa rastreabilidade e registros na Anvisa.
- Leia o rótulo: observe a forma química, a dosagem por cápsula e a presença de aditivos.
- Evite suplementos com magnésio óxido como única fonte — ele tem baixa absorção e pode causar desconforto intestinal.
A escolha do melhor magnésio após os 50 anos depende das necessidades individuais, mas formas como o bisglicinato, o dimalato e o treonato se destacam por sua alta absorção e benefícios específicos para essa fase da vida.
Suplementar esse mineral de forma adequada pode contribuir significativamente para a saúde óssea, muscular, cognitiva e emocional, promovendo um envelhecimento mais equilibrado e ativo.
No entanto, é fundamental lembrar que, apesar de ser um suplemento seguro, o magnésio deve ser usado com orientação profissional, especialmente por quem faz uso de medicamentos ou possui condições crônicas.
Escolher a forma certa, na dose certa, pode fazer toda a diferença na qualidade de vida após os 50.
Se você tem dúvidas ou sintomas frequentes, converse com seu médico ou nutricionista e descubra qual tipo de magnésio é mais adequado para você.
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