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    Agência Cearense: O Ceará em FocoAgência Cearense: O Ceará em Foco

    Hezbollah: O que se sabe sobre o grupo no Brasil

    By Agência Cearensemaio 20, 2025 Mundo
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    Um homem está segurando uma bandeira amarela com inscrições em árabe. Ele está usando uma máscara preta e uma camiseta escura. O fundo é um céu azul claro.
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    O governo dos Estados Unidos está oferecendo uma recompensa de até US$ 10 milhões (cerca de R$ 56,5 milhões) por informações sobre “os mecanismos financeiros” do grupo Hezbollah na região fronteiriça entre Argentina, Brasil e Paraguai.

    Segundo a Embaixada dos EUA no Brasil, o objetivo é obter novos elementos sobre contrabando, lavagem de dinheiro ou outros mecanismos financeiros do grupo libanês na área.

    O pagamento da recompensa é feito pelo programa Rewards for Justice (RFJ, inglês para “Recompensas pela Justiça”) do Departamento de Estado americano.

    Segundo o RFJ, o Hezbollah tem gerado receita na Tríplice Fronteira por meio de “lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, falsificação de dólares americanos, comércio ilegal de diamantes e contrabando de grandes quantidades de dinheiro em espécie, carvão, cigarros e petróleo”.

    Ainda segundo o programa, os membros do grupo também atuam em atividades comerciais “aparentemente legítimas”, como construção civil, comércio de importação e exportação e venda de imóveis.

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    O Departamento de Estado dos EUA designa o Hezbollah como organização terrorista estrangeira desde outubro de 1997.

    E essa não é a primeira vez que o órgão americano aponta a região da Tríplice Fronteira como de interesse para o grupo. Em seus relatórios anuais de contraterrorismo, a instituição vem apontando há anos o local como estratégico para arrecadação de fundos para o Hezbollah.

    “Os financiadores e facilitadores do Hezbollah na TBA [Tríplice Fronteira] possuem redes multinacionais que geram milhões de dólares em receitas para o Hezbollah no hemisfério ocidental. Muitos desses indivíduos também organizaram atividades de arrecadação de fundos e transferiram os lucros da TBA para o Hezbollah no Oriente Médio“, diz o comunicado divulgado pelo RFJ na segunda-feira (19).

    O órgão prometeu as recompensas em troca de informações que resultem na identificação e neutralização de tais mecanismos financeiros do grupo.

    O governo americano diz estar atrás de doadores ou facilitadores financeiros, instituições financeiras ou casas de câmbio que ajudem com as transações, empresas controladas pela organização ou companhias de fachada envolvidas na aquisição internacional de tecnologia em nome do grupo, entre outras pistas.

    O que é o Hezbollah?

    O Hezbollah é um partido político xiita e um grupo armado com forte influência no Líbano, tanto no parlamento quanto no governo.

    Controla a mais poderosa força militar do país. O grupo surgiu na década de 1980, em reação à ocupação israelense do sul do Líbano durante a guerra civil (1975-1990).

    Com apoio militar e financeiro do Irã e alianças com a Síria de Bashar al-Assad, o Hezbollah já realizou ataques letais contra forças israelenses e americanas.

    Após a retirada das tropas israelenses do Líbano em 2000, o Hezbollah assumiu o crédito pela vitória.

    A guerra de 2006 entre Hezbollah e Israel, desencadeada por um ataque do grupo, resultou na morte de cerca de mil civis, mas o Hezbollah saiu fortalecido, expandindo suas capacidades militares.

    O grupo é considerado uma organização terrorista por outros países além dos EUA, incluindo Israel, Estados árabes do Golfo e outras nações ocidentais.

    Prisões no Brasil

    Em novembro de 2023, a Polícia Federal (PF) prendeu três suspeitos de integrar o Hezbollah durante a Operação Trapiche, contra o financiamento de terrorismo no Brasil.

    Na época, três suspeitos de planejarem ataques contra a comunidade judaica no país foram presos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

    As investigações, que contaram com o apoio de serviços de inteligência dos EUA e de Israel, apontaram que um grupo de pelo menos quatro pessoas teria mapeado possíveis alvos para ataques em diversos pontos do Brasil, inclusive contra a Embaixada de Israel, em Brasília.

    De acordo com investigadores da PF ouvidos pela BBC News Brasil na época, os planos teriam sido intensificados após o início dos conflitos entre o grupo terrorista Hamas e o governo de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023.

    Em uma segunda fase da operação, deflagrada em agosto de 2024, mais um mandado de prisão preventiva foi cumprido, desta vez em Belo Horizonte.

    Nesta fase da investigação, o principal suspeito estaria envolvido no financiamento dos atos de terrorismo planejados, segundo a PF.

    Descobriu-se que o principal investigado, aproveitando-se da situação de vulnerabilidade de imigrantes e refugiados, utilizou seus dados pessoais para abrir contas bancárias e empresas por onde circulou recursos de origem ilícita.

    Hezbollah e a tríplice fronteira

    As atividades do Hezbollah na Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai motivaram uma série de relatórios de inteligência, do Departamento de Estado e do Congresso dos EUA.

    Em 2002, o Departamento de Estado lançou a iniciativa “3 + 1 Group on Tri-Border Area Security”, pelo qual os americanos ofereciam treinamento e financiamento para ações de contraterrorismo na Tríplice Fronteira.

    Informações de inteligência de agências americanas também passaram a ser compartilhadas com mais frequência com os colegas latino-americanos e o Comando Militar do Sul dos EUA intensificou sua presença e atividades conjuntas com as forças armadas dos três países. De lá pra cá, a região e suas implicações com o Hezbollah estão constantemente no radar dos EUA.

    Em 2011, o assunto foi tema de uma sabatina no subcomitê de Contraterrorismo e Inteligência da Câmara dos Deputados americana. Na ocasião, a deputada Jackie Speier, da Califórnia, resumiu o entendimento das autoridades americanas sobre a situação do grupo libanês na América Latina:

    “O grupo (Hezbollah) supostamente realiza ampla atividade financeira ilícita na América Latina, incluindo tráfico de drogas, falsificação e contrabando. O epicentro dessas atividades é a Área Tríplice Fronteiriça, uma região subgovernada entre Brasil, Argentina e Paraguai, onde as autoridades policiais locais não conseguiram combater as atividades de numerosas organizações terroristas e criminosas”.

    A preocupação com o Hezbollah se justificava não só porque, até os eventos do 11 de Setembro de 2001, o grupo xiita era o responsável pelos mais mortíferos assaltos a alvos americanos: em 1983, integrantes do Hezbollah atacaram a embaixada e uma base da marinha americanas na capital libanesa, Beirute, e provocaram mais de 300 vítimas.

    Autoridades argentinas também atribuem ao grupo o que são considerados os maiores atentados em território sul-americano na história: os ataques a bomba contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992, e a Amia (Associação Mútua Argentina-Israelense), em 1994 —que resultaram em mais de 100 mortos.

    Nos dois casos, a organização dos atos teriam sido realizadas justamente na Tríplice Fronteira, afirmou a diretora-executiva do Comitê Interamericano de Combate ao terrorismo da OEA (Organização dos Estados Americanos), Alison August Treppel, em 2019, por ocasião dos 25 anos do atentado à Amia.

    “A Área Tríplice Fronteiriça é há muito considerada um centro de atividades criminosas: tráfico de armas e drogas; contrabando de mercadorias; documentos e moeda falsificados; lavagem de dinheiro; e a circulação de mercadorias piratas. A proximidade geográfica dos três principais centros urbanos da área — a cidade brasileira de Foz do Iguaçu, a cidade paraguaia de Ciudad del Este e a cidade argentina de Puerto Iguazu— facilita o trabalho de grupos criminosos e terroristas, que se aproveitam das vulnerabilidades das instituições públicas locais”, disse Treppel, a respeito da região que também atrai turismo de luxo graças às belezas das Cataratas de Iguaçu.

    Em 2006, o Tesouro Americano qualificou o libanês Assad Ahmad Barakat como um “terrorista global” e o incluiu, junto a seus irmãos, em uma lista de financiadores do Hezbollah. No caso de Barakat, que teve parte dos negócios congelados, esse financiamento acontecia na região da Tríplice Fronteira.

    “A rede de Assad Ahmad Barakat na Área da Tríplice Fronteira é uma importante artéria financeira para o Hezbollah no Líbano”, disse, à época, o então diretor do gabinete de Controle de Ativos estrangeiros do Tesouro Americano, Adam Szubin.

    Batizado de “tesoureiro do Hezbollah”, Barakat foi preso em 2018 pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Antes disso, porém, ele teria lavado cerca de US$ 10 milhões para o Hezbollah em cassinos na região de fronteira, segundo a polícia argentina. Em 2020, Barakat foi extraditado para o Paraguai, onde seria julgado por falsidade ideológica.

    O libanês sempre negou as acusações. Em entrevista à Folha em 2002, Barakat disse que havia um “complô econômico” para prendê-lo, e que acusações contra ele tinham sido forjadas por um rival comercial que queria vingança.

    “Esse absurdo (envolvimento com terrorismo) só veio se somar ao monte de mentiras que forjaram contra minha pessoa”, disse ele à Folha na época. Barakat disse ser simpatizante do Hezbollah, mas afirmou que “isso não é crime”.

    Ainda em 2006, o Tesouro americano impôs sanções a Farouk Omairi, um libanês naturalizado brasileiro, a quem o departamento identificou como “um coordenador dos integrantes do Hezbollah na região,…(e) uma figura-chave na aquisição de documentação falsa brasileira e paraguaia na tríplice fronteira.”

    Dezessete anos depois, em junho de 2023, o juiz federal argentino Daniel Rafecas pediu que a Interpol buscasse Omairi, junto com outros três alvos de origem libanesa, para que fossem detidos e explicassem sua atuação no ataque à Amia.

    “Sobre esses indivíduos, há suspeitas bem fundamentadas de que eles são colaboradores ou agentes operacionais do braço armado do Hezbollah”, escreveu Rafecas na decisão, segundo a agência de notícias Associated Press.

    Ali Hussein Abdallah, também naturalizado brasileiro e possivelmente residente na tríplice fronteira, é outro dos alvos no caso.

    Hezbollah e o tráfico de drogas

    Um dos pontos que mais preocupa as autoridades brasileiras e estrangeiras em relação à atuação do Hezbollah no Brasil e na região da Tríplice Fronteira é a possibilidade de o grupo estar ligado a facções criminosas que exploram o tráfico internacional de drogas.

    No Brasil, essa ligação foi levantada durante as investigações em torno de um brasileiro apontado como traficante internacional de drogas ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo as investigações da Polícia Federal, ele seria um dos principais nomes da facção na fronteira do Brasil com o Paraguai. Seu nome é Elton Leonel Ruminich da Silva, conhecido como “Galã”.

    Segundo informações repassadas à Justiça Federal do Rio de Janeiro pela Secretaria de Administração Penitenciária fluminense, foram encontrados indícios de que “Galã” mantinha ligação com integrantes do Hezbollah e que ele e seus supostos comparsas teriam montado um plano de fuga. Até 2019, ele estava preso na penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, no Rio de Janeiro.

    Após o repasse das informações, a Justiça Federal autorizou a transferência de “Galã” para um presídio federal de segurança máxima.

    Procurado pela BBC News Brasil em 2023, o advogado de Elton Leonel Ruminich da Silva, Eugenio Malavasi, negou as supostas ligações do seu cliente com o Hezbollah.

    “Essas conexões nunca foram provadas. Não existem. Não há nenhum elemento factual que corrobore essa vinculação”, disse Malavasi na época.

    Jorge Lasmar, professor de Relações Internacionais na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, diz que investigações da Polícia Federal também identificaram ligações entre o Hezbollah e o PCC. Isso ocorreria principalmente por conta das atividades ilegais executadas pelo Hezbollah envolvendo contrabando e tráfico de drogas.

    “As evidências em relação a isso estão cada vez maiores. Um documento de 2014 da Polícia Federal aponta essa parceria com o PCC e os Estados Unidos sempre apontam essa ligação”, afirma.

    Lasmar explica que essa relação ocorre porque o Hezbollah usa diversas rotas brasileiras comandadas pelo PCC para traficar drogas, como a tríplice fronteira e o aeroporto de Guarulhos. E, para isso, precisa negociar com a facção paulista.

    Esta reportagem foi originalmente publicada aqui.

    Fonte Matéria

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