Durante reformas no Great Ormond Street Hospital, em Londres, trabalhadores encontraram uma cápsula do tempo enterrada pela Princesa Diana em 1991. O recipiente, que deveria permanecer lacrado por séculos, foi aberto por decisão da direção da instituição, revelando objetos que representam o cotidiano e a cultura dos anos 1990.
A cápsula havia sido enterrada para marcar o início da construção do Variety Club Building, inaugurado em 1994, e simbolizava o vínculo da princesa com o hospital, do qual era presidente.

Por que abrir agora?
Com a construção de um novo centro oncológico infantil, a cápsula foi encontrada e aberta. Para o gestor Jason Dawson, o objetivo foi resgatar “as esperanças e inspirações de 1991”.
Uma cerimônia especial
O hospital escolheu pessoas ligadas ao ano de 1991 para abrir a cápsula, como funcionários que já trabalhavam lá ou que nasceram naquele período. Entre eles, Janet Holmes, que relembrou memórias pessoais ao ver uma televisão portátil entre os itens.
O conteúdo da cápsula
Na época, duas crianças escolhidas em concurso nacional, David Watson e Sylvia Foulkes, ajudaram a princesa a selecionar os objetos. Dentro da caixa estavam:
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CD da cantora Kylie Minogue;
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Calculadora movida a energia solar;
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Passaporte;
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TV de bolso;
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Holograma em forma de floco de neve;
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Foto de Lady Di;
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Folha de papel reciclado;
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Moedas do Reino Unido;
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Cinco sementes de árvores;
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Edição do jornal The Times do dia do enterro da cápsula.

A descoberta reacendeu a memória de Diana e foi comparada à cerimônia de 1872, quando a princesa Alexandra depositou uma cápsula semelhante no hospital — esta, nunca localizada.

