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    Cães-guias e a revolução da mobilidade inclusiva

    By Agência Cearensejunho 16, 2025 Pet
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    Cães-guias transformam a rotina de pessoas com deficiência visual, oferecendo independência, segurança e parceria diária.
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    Na busca por uma sociedade mais inclusiva, os cães-guias desempenham um papel crucial ao proporcionar autonomia e independência para pessoas com deficiência visual. Mais do que simples companheiros, eles são verdadeiros heróis silenciosos, revolucionando a mobilidade de quem enfrenta desafios de locomoção. À medida que mais cidades se adaptam para receber esses cães, a mobilidade inclusiva torna-se uma realidade cada vez mais acessível. Neste texto, vamos explorar como os cães-guias estão transformando a vida de milhares de pessoas, além de onde encontrá-los e os desafios que ainda precisam ser enfrentados.

    Cães-guias transformam a rotina de pessoas com deficiência visual, oferecendo independência, segurança e parceria diária. Foto: stock.adobe.com

    As grandes metrópoles ao redor do mundo têm avançado na criação de ambientes mais inclusivos para pessoas com deficiência visual, muitas das quais utilizam cães-guias para se locomover. Cidades como Nova York, Londres, São Paulo, Tóquio e Berlim lideram o uso desses animais para facilitar o deslocamento de seus tutores, criando infraestrutura adequada com sinalização sonora, faixas táteis e políticas de acessibilidade que permitem o acesso irrestrito dos cães-guias a transportes públicos e espaços comerciais.

    No Brasil, São Paulo é a cidade que mais avança no uso de cães-guias, com campanhas de conscientização e o apoio de ONGs e instituições especializadas. Além disso, o transporte público é um aliado, pois permite o acesso gratuito de cães-guias aos metrôs e ônibus, uma conquista importante para a mobilidade urbana inclusiva.

    Quando as pessoas procuram cães-guias?

    A busca por cães-guias surge quando pessoas com deficiência visual desejam mais autonomia e liberdade em seu cotidiano. Embora existam tecnologias assistivas, como aplicativos de navegação e bengalas eletrônicas, muitas pessoas preferem a conexão emocional e a confiabilidade que só um cão-guia pode oferecer. O treinamento desses animais permite que eles identifiquem obstáculos, ajudem em travessias perigosas e até mesmo tomem decisões rápidas em situações inesperadas – habilidades que são difíceis de replicar com aparelhos eletrônicos.

    As pessoas que buscam cães-guias geralmente estão em uma fase de vida em que desejam maior independência e segurança ao sair de casa sozinhas, ou após perderem a visão e sentirem a necessidade de apoio para se adaptarem à nova realidade. Também é comum que famílias com membros idosos, que têm limitações visuais, procurem por esses cães como uma maneira de melhorar a qualidade de vida e ampliar a liberdade de locomoção.

    Onde e como encontrar cães-guias

    Encontrar um cão-guia não é um processo simples e imediato, pois esses animais passam por um treinamento rigoroso e altamente especializado que pode durar entre 18 meses e dois anos. No Brasil, existem instituições e ONGs que se dedicam a treinar e disponibilizar cães-guias, como o Instituto Magnus, a Escola de Cães-Guia Helen Keller e a Fundação Dorina Nowill. Essas organizações trabalham arduamente para fornecer cães a pessoas que precisam, muitas vezes de forma gratuita ou subsidiada.

    O processo de obtenção de um cão-guia pode ser longo e requer a participação ativa da pessoa que receberá o animal. As instituições realizam entrevistas e avaliações para garantir que o candidato esteja preparado para cuidar e trabalhar em conjunto com o cão, além de oferecerem treinamento para o tutor aprender a comandar e entender os sinais do animal. No entanto, a demanda é alta e, infelizmente, a oferta de cães-guia ainda é limitada, com listas de espera que podem demorar anos.

    A atleta paralímpica Marina Barbosa, 44 anos, hoje conta com a Dallas, uma labradora cão-guia de 2 anos e meio. Desde a inscrição até a obtenção do cão, no caso da Marina, foram cerca de 3 anos, entre análises, treinamentos e avaliações que foram fundamentais para unir a usuária e a cadela com uma série de características que as tornam perfeitas uma para a outra. Marina, que perdeu a visão aos 39 anos, fez uso da bengala até a chegada de Dallas, que tornou sua mobilidade muito mais dinâmica. Contudo, ela conta que há muitos desafios para utilização do cão-guia no Brasil.

    Desafios no Brasil

    Um dos maiores desafios relacionados à adoção de cães-guias é o custo e a falta de disponibilidade. O treinamento desses cães é caro e demorado, o que limita o número de animais disponíveis para as pessoas que precisam. Hoje, há apenas cerca de 200 desses animais no país. Além disso, muitas vezes há falta de conhecimento por parte do público e de estabelecimentos comerciais sobre os direitos dos cães-guias, o que pode gerar constrangimentos e barreiras para seus tutores. Edvaldo Bueno de Oliveira, professor de educação física especialista em orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual, conta que recentemente, ao frequentar uma pizzaria com uma pessoa usuária de cão-guia, foi necessário explicar sobre a legislação que permite a entrada deles em estabelecimentos após terem sido barrados. Infelizmente algo comum entre as várias dificuldades enfrentadas por essas pessoas.

    No Brasil, outro desafio para pessoas com deficiência visual no geral e aquelas que utilizam o cão-guia está relacionado à arquitetura das cidades. Edvaldo explica que esses cães são treinados para andar nas calçadas, onde diariamente podem ser encontrados muitos obstáculos. Árvores, buracos, cadeiras, placas, carros estacionados inadequadamente, calçadas com tamanhos reduzidos e outros podem ser empecilhos importantes a serem sinalizados pelo cão-guia, mas que atrapalham a mobilidade dessas pessoas, podendo expô-las a riscos quando são obrigadas a passarem pela rua. Até mesmo a presença de outros cães pode ser desafiadora para o usuário do cão-guia, ainda que sejam treinados e socializados.

    Marina explica que idas ao shopping, por exemplo, podem ser complexas, uma vez que são cada vez mais comuns passeios com pets nesse local. Ela explica que Dallas, sua cão-guia, pode distrair-se com a presença de outros cães e que a interação com outras pessoas também dificulta a sua mobilidade. “É muito comum que as pessoas queiram fazer carinho e brincar com o cão-guia, algo que atrapalha e distrai não só o cão, mas também o usuário. A locomoção com esse tipo de suporte exige concentração no ambiente e no animal e, por falta de informação, as pessoas acabam deixando outros pets se aproximarem, por exemplo, o que pode atrapalhar a compreensão do comportamento do animal diante da situação. É preciso que todos compreendam que o cão-guia é muito mais que um pet, é um animal de serviço”, pontua. Marina hoje ocupa a segunda posição no ranking brasileiro de 100 m peito na natação e de 800 m no atletismo. E Dallas a acompanha inclusive na ida aos treinos na academia, contribuindo para mais qualidade de vida e uma rotina mais independente.

    O treinamento do cão-guia é um processo rigoroso e altamente especializado, que envolve várias fases para garantir que esses animais estejam prontos para assumir a responsabilidade de guiar e proteger pessoas com deficiência visual. Cada etapa do processo é cuidadosamente estruturada para desenvolver as habilidades necessárias, além de assegurar que o cão tenha o temperamento e a saúde adequados para essa função. Aqui está um resumo de como esses cães são treinados:

    1. Seleção genética e criação

    O treinamento de um cão-guia começa antes mesmo de ele nascer. Instituições que formam cães-guias geralmente criam seus próprios cães ou adquirem filhotes de criadores especializados. As raças mais utilizadas incluem Labrador Retriever, Golden Retriever e Pastor Alemão, conhecidas por sua inteligência, temperamento calmo e disposição para o trabalho.

    Os cães são selecionados com base em critérios genéticos rigorosos para minimizar o risco de doenças hereditárias e problemas comportamentais. A saúde física e o comportamento equilibrado são fundamentais para que o cão possa cumprir sua missão.

    2. Socialização precoce

    Os filhotes de cães-guia passam os primeiros meses de vida em lares voluntários, onde recebem os primeiros cuidados e aprendem a socializar com pessoas e outros animais. Esses lares temporários são conhecidos como “famílias socializadoras”, e têm um papel essencial em expor o cão a diferentes ambientes, sons e situações cotidianas, como ruas movimentadas, transportes públicos e convivência com crianças e outros pets.

    Essa fase de socialização é crucial para garantir que o cão tenha confiança e tranquilidade em diferentes cenários.

    3. Treinamento básico

    Por volta dos 12 a 18 meses de idade, os cães retornam para as instituições de treinamento, onde começam a fase mais formal de seu aprendizado. Nesse estágio, os cães aprendem comandos básicos, como “sentar”, “ficar”, “deitar” e “vir”, além de praticar habilidades de obediência fundamentais para seu futuro trabalho.

    Esse treinamento é essencial para desenvolver a capacidade de seguir instruções e responder de maneira consistente aos comandos dados por seu futuro tutor.

    4. Treinamento especializado

    Após o treinamento básico, os cães entram em uma fase mais avançada, onde aprendem as habilidades específicas que os tornam capazes de guiar pessoas com deficiência visual. Essas habilidades incluem:

    • Desviar de obstáculos: Os cães aprendem a identificar e contornar obstáculos, tanto no chão quanto em alturas, como galhos de árvores ou placas.
    • Parar em bordas de calçadas e escadas: Eles são treinados para parar automaticamente quando encontram uma rua ou escada e só avançar quando recebem o comando do tutor.
    • Ignorar distrações: Os cães-guia precisam ser extremamente focados e aprender a ignorar outros cães, pessoas ou alimentos espalhados no chão durante suas caminhadas.
    • Reconhecimento de ambientes: Eles aprendem a navegar por espaços públicos, como shoppings, estações de metrô e ruas movimentadas, mantendo seu tutor seguro em qualquer situação.

    5. Tomada de decisões independente

    Um dos aspectos mais importantes do treinamento é ensinar os cães-guia a tomar decisões independentes. Eles devem ser capazes de desobedecer a um comando que possa colocar o tutor em perigo. Por exemplo, se o tutor ordenar que o cão atravesse a rua e houver um carro se aproximando, o cão deve desobedecer e esperar até que o caminho esteja seguro.

    6. Emparelhamento com o tutor

    Depois que o cão está completamente treinado, chega a fase de emparelhamento com o tutor. A instituição faz uma análise criteriosa para garantir que o cão seja compatível com a personalidade e o estilo de vida do tutor, garantindo uma relação harmoniosa e produtiva.

    7. Treinamento conjunto

    Uma vez que o cão e o tutor são emparelhados, ambos passam por um treinamento conjunto. Esse período, que pode durar várias semanas, é crucial para que o tutor aprenda a comandar o cão e interpretar seus sinais, criando uma relação de confiança mútua. Eles praticam em diversas situações reais para garantir que o cão esteja pronto para o trabalho no mundo real.

    8. Apoio contínuo

    Mesmo após o término do treinamento, as instituições de cães-guias continuam a oferecer suporte aos tutores e seus cães. Em caso de problemas de comportamento ou necessidades de ajuste, os treinadores estão disponíveis para fornecer orientação. Além disso, os cães-guia passam por exames regulares para garantir que estão em boas condições de saúde e aptos para continuar o trabalho.

    Pontos de atenção:

    • Saúde física: Os cães-guia precisam estar em perfeita saúde física, já que eles têm uma carga de trabalho considerável, acompanhando seus tutores em todas as atividades diárias.
    • Temperamento: O comportamento calmo e a disposição para aprender são essenciais. Cães que se distraem facilmente ou que demonstram agressividade são excluídos do programa.
    • Aposentadoria: Quando o cão atinge uma certa idade, normalmente entre 8 e 10 anos, ele se aposenta. Nesse ponto, ele pode continuar vivendo com seu tutor ou ser adotado por outra família.

    A revolução da mobilidade inclusiva não depende apenas de inovações tecnológicas, mas também do fortalecimento das relações entre as pessoas e seus cães-guias. Eles não são apenas guias em um sentido físico, mas também companheiros que proporcionam conforto emocional, confiança e uma conexão especial que muda vidas.

    Cada passo dado ao lado de um cão-guia é uma vitória rumo a uma sociedade mais justa e inclusiva, onde a liberdade de movimento e a dignidade são garantidas para todos, independentemente das barreiras físicas que possam existir.

    Fonte Matéria

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