Outro achado relevante foi a atuação da cafeína em células com danos no DNA. Em geral, quando o material genético está comprometido, as células param de se dividir para evitar que os danos se espalhem. O estudo mostrou que a cafeína pode impedir esse bloqueio, favorecendo mecanismos de reparo e proteção contra o agravamento do dano.
Esses efeitos ajudam a explicar por que o café pode ter impacto direto sobre a saúde celular e a longevidade, além de abrir caminho para novas abordagens terapêuticas no futuro.
Café reduz o risco de várias doenças
Os achados celulares reforçam o que diversas pesquisas clínicas já apontavam sobre os benefícios do café. Segundo especialistas em medicina e nutrição, o consumo regular da bebida está associado a menor incidência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e enfermidades neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.
Esse efeito protetor vem de compostos bioativos como cafeína, ácidos clorogênicos e polifenóis — potentes antioxidantes que combatem os radicais livres e o estresse oxidativo, ajudando a retardar o envelhecimento celular.
O café também melhora a sensibilidade à insulina, protege o fígado, acelera o metabolismo e favorece a queima de gordura. Seus efeitos positivos se estendem ao cérebro, à respiração e ao sistema digestivo, fortalecendo a memória, reduzindo a fadiga dos músculos respiratórios e estimulando o funcionamento intestinal. Além disso, pode ajudar na prevenção de certos tipos de câncer, cálculos renais e até esclerose múltipla.